SEMUS discute ações na área
odontológica
Oficina ressaltou prevenção de
casos de lábio leporino em Imperatriz. Cirurgias de fissura lábio palatino
são realizadas no Hospital Municipal
Diretores
das Unidades Básicas de Saúde e profissionais de odontologia e de Saúde do
município de Imperatriz se reuniram na ultima quarta-feira (26) para discutir
ações que intensifiquem procedimentos que incluem um levantamento de problemas
como a ocorrência de casos de lábio leporino. O encontro aconteceu no auditório
da Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS.
De
acordo com Leonilson Gaião, cirurgião bucomaxilofacial, professor da Faculdade
de Imperatriz (Facimp), instituição parceira da Prefeitura de Imperatriz no
atendimento desses pacientes, há dificuldade na identificação dos casos de
lábio leporino.
“Temos
as limitações com relação à busca dos pacientes que estão sem atendimento e por
isso, buscamos a parceria com as unidades de saúde para solucionar esta
questão, pois o grande desafio hoje é encontrar os casos levantados. Acreditamos
que a maioria esteja em casa, vivendo escondido, guardados pela família”.
Em
relação aos registros no município, o cirurgião ressalta ainda que haja uma
estimativa de um caso para cada 650 nascimentos. Em Imperatriz, foram
constatados cerca de 400 casos dessa deformidade, com 180 registrados
oficialmente. “As cirurgias de fissura
lábio palatino são realizadas no Hospital Municipal de Imperatriz”.
O
trabalho é desenvolvido desde 2007, pela Facimp, em parceria com a Secretaria
Municipal de Saúde e a Associação Amalegria – Associação Maranhense Alegria.
Lábio Leporino - Leonilson
Gaião lembra que o lábio leporino é um problema congênito. “As causas ainda não
são bem conhecidas, mas estão relacionadas a problemas nutricionais, uso de
álcool, cigarro ou drogas durante a gestação”.
Segundo
ele, essa deformidade acarreta problemas com a mastigação e também com a fala,
além, é claro de problemas sociais de diversas ordens.
Além
do lábio leporino, a SEMUS trabalha no tratamento de vários outros problemas de
origem odontológica, que vão desde cáries, doenças de gengiva, infecções até
lesões benignas ou malignas em cavidade bucal, que muitas vezes não tem o
tratamento adequado.
Atualmente,
graças ao aperfeiçoamento do ultrassom,
o lábio leporino pode ser diagnosticado antes mesmo do parto. Isso permite que,
logo após o nascimento, a cirurgia corretiva seja realizada. Hoje já existem
técnicas que permitem a realização da cirurgia precoce, até 1 semana de vida.
(Lídio Almeida - ASCOM)