Nova 01

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Pais levam nove meses para registrar filha com nome de Amora

LUIZA BANDEIRA
DE SÃO PAULO


Nove meses depois do nascimento da filha, um casal de Patos de Minas (390 km de Belo Horizonte) finalmente conseguiu, anteontem, registrar a menina com o nome que escolheu: Amora.


O registro havia sido negado pelo cartório da cidade, que considerou que o nome poderia ser vexatório. "Eles levaram por esse lado de modismo, de usar nome de fruta para mulher, o que não tem nada a ver", disse o advogado da família, Cleanto Braz.
De acordo com Braz, a Promotoria também entendeu que, no nome completo, Amora Motta Lopes, o pré-nome e o nome do meio poderiam ser confundidos com "a marmota", tornando a menina alvo de piada.
Para os pais, o nome é carinhoso. "A gente brincava que Amora era o feminino de amor. Também gostamos da sonoridade, da sensibilidade do nome", disse o pai, Márcio Silveira Lopes, 30, músico e auxiliar administrativo.
Nos nove meses em que Amora ficou sem certidão de nascimento, o bebê teve problema com o plano de saúde, no qual só conseguiu ser incluída após ordem judicial, conta o pai. A família também teve receio ao viajar de carro. "Se eu fosse parado, como ia provar que ela era minha filha?", disse ele.

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