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Segunda dose da vacina contra o HPV está disponível para meninas em Imperatriz


A coordenação de Imunização do Município alerta que desde o início do mês de setembro a vacina foi disponibilizada nos Postos e ficará apenas até novembro

Meninas de 9 a 11 anos que tomaram a primeira dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) devem retornar aos postos de saúde ou salas de vacinação para tomar a segunda dose. O HPV é um dos causadores do câncer de colo de útero. A imunização está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde de Imperatriz.

Além disso, é provável que a equipe da Secretaria Municipal de Saúde envie equipes às escolas públicas e privadas para realizar campanhas de vacinação no ambiente escolar, tendo em vista a evasão do público na aplicação da segunda dose. ”Estamos analisando a possibilidade de aplicar a segunda dose também nas escolas, porque iniciamos as aplicações a mais de um mês e menos da metade prevista nos procurou”, ressalta a coordenadora Municipal de Imunização Socorro Ribeiro.

Ela explica que das 6.350 meninas que tomaram a primeira dose, apenas 1.544 tomaram a segunda até o momento. “Contudo, faltam 4.806 adolescentes tomar, e elas só tem até o próximo mês para procurar os Postos de Saúde e receber a vacina”, alerta Socorro Ribeiro.

A Secretária de Saúde do Município, Conceição Madeira falou em entrevista à reportagem sobre a importância de dar continuidade ao tratamento – com as segunda e terceira doses – e da necessidade de se completar este esquema vacinal.

 "A nossa mobilização é para promover qualidade de vida por meio da prevenção. E o nosso foco é a prevenção do câncer do colo do útero, doença sexualmente transmitida pelo vírus HPV. Contudo, a eficácia desse antídoto está respaldada na obediência do esquema vacinal recomendado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), que é composto por três doses”, frisa a secretária.

A imunização gratuita contra o HPV é feita em três doses. Após a primeira, a menina recebe a segunda dose seis meses depois, e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil terá em média 15 mil casos de câncer do colo do útero por ano e 5 mil podem vir a óbito por diagnóstico tardio.

Vale ressaltar ainda que o HPV e o câncer de mama também podem atingir os homens, que devem ficar atentos para um diagnóstico precoce. “É necessário que os homens se conscientizem de que eles também podem morrer de câncer de mama e HPV. Quando [as doenças] chegam neles já estão quase que em estado irreversível de cura. É necessário o uso de camisinha e da realização do exame de próstata", disse. [Maria Almeida – ASCOM]


Sobre a vacina contra HPV         

A vacina distribuída pelo SUS é quadrivalente, o que significa dizer que serve para prevenir contra 04 tipos de câncer, pois combate os vírus HPV tipo 06, 11, 16 e 18.

De acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, O ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. Nas meninas não expostas aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18. E para a vacina ter eficácia de 99% cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
         
Vale ressaltar também que a vacinação é uma ferramenta de prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos. É importante manter a realização do exame preventivo (Papanicolau), pois as vacinas protegem apenas contra dois tipos de HPV que provocam câncer, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.


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