Os
campos santos estão recebendo atenção especial da administração pública
Todos os cemitérios de Imperatriz estão
sendo preparados para receber a visitação de milhares de pessoas que estão
sendo aguardadas, dia 2 de novembro, no feriado do Dia de Finados. Dezenas de
servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra) se esforçam para
roçar o mato, limpar e varrer as passagens de cimento.
“Bom seria se todos os moradores que tem seus mortos
sepultados nos cemitérios da cidade também ajudassem a zelar dos túmulos de
seus entes queridos”. Essa orientação é feita por Valdecir Marques de Lima, o
Fogoió, o homem que administra com firmeza todos os cemitérios da cidade
pertencentes à municipalidade.
No cemitério Campo da Saudade, Fogoió concedeu entrevista
na qual falou do orgulho que tem de ter sido escolhido pelo prefeito Sebastião
Madeira, para esta missão, que ele considera de grande importância. Ele observa
que tanto ele, quanto seus comandados, trabalham com o sentimento das pessoas.
De acordo Fogoió, a cidade de Imperatriz começou com seu
Cemitério São João Batista, o qual, com seu crescimento logo perdeu a
capacidade, cedendo lugar então para o espaçoso Campo da Saudade. Outro detalhe
importante citado por Fogoió foi o ligeiro crescimento da população e,
consequentemente, do elevado número de mortos.
O
administrador revelou que a cidade conta atualmente, além do São João Batista e
Campo da Saudade, com os cemitérios Jardim das Rosas, Jardim Betânia, Parque
dos Anjos e Bom Jesus. O cemitério Bom Jesus, implantado no bairro do mesmo
nome, possui uma área de 8 alqueires e tinha expectativa de 25 anos, para que
os mortos fossem enterrados em solo virgem.
De
acordo com Valdecir Lima, o campo santo foi inaugurado no dia 27 de janeiro de
2011. “Entretanto, nestes pouco mais de dois anos, já foram sepultados ali mais
de 1.500 pessoas”, afirma o administrador, observando que o cemitério está
muito bem cuidado. Por ser uma pessoa de boa convivência na sociedade, Valdecir
Lima tem o costume de incentivar as pessoas a construírem os jazigos dos
familiares.
“Quando
eles constroem, o cemitério fica mais bonito para visitação das pessoas e ainda
é uma maneira da pessoa dar importância e homenagear seu ente querido”, avalia.
Ainda de acordo com o administrador, o Campo da Saudade conta hoje com 23
funcionários que cuidam da limpeza de todas as alas que compõe o cemitério.
O cemitério Campo da Saudade encontra-se aberto à
visitação pública no horário das 07h00 às 18h00. A igreja católica é aberta
todas as segundas-feiras, às 17h00, para celebração da santa missa. (Domingos Cezar/ASCOM).