Nesta quarta-feira (23) foi aberto o seminário sobre o Enfrentamento à Exploração ao Abuso e a Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em Imperatriz. O evento que vai até quinta-feira foi realizado por meio do Projeto Proteger que é composto pelo grupo de trabalho em que participam a Prefeitura de Imperatriz, o Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente (CMDCA), a Vara da Infância e Juventude, o Ministério Público Estadual (MPE) e a Suzano Papel e Celulose.
Durante os dias de evento, o seminário abordará os seguintes temas: a situação das crianças e adolescentes em Imperatriz, resultado de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Suzano Papel e Celulose; o papel dos operadores do sistema de garantia de direitos no enfrentamento à exploração; o abuso e a violência sexual contra crianças e adolescentes; e o papel complementar das organizações não governamentais e das empresas na proteção de crianças e adolescentes contra crimes de natureza sexual.
O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, parabenizou a iniciativa do seminário e demonstrou o interesse do município nessa campanha. “A proteção da criança e adolescente é um dever de todos. Nosso município tem dado todo o apoio para essa rede de proteção à infância. Com o resultado desse estudo nós iremos fazer um trabalho mais efetivo na cidade e punir com mais severidade esses agressores”.
De acordo com o gerente executivo de recursos humanos da Suzano Papel e Celulose, Ilques Sandes de Mello, a empresa tem realizado iniciativas internas e externas de responsabilidade social no município. “Nós temos consciência do impacto social que o projeto da Suzano traz para a cidade, por isso desde 2011 nós temos um grupo de trabalho que contribui para essa rede de proteção da criança e do adolescente na cidade”.
O juiz da vara da Infância e Juventude em Imperatriz, Delvan Tavares, destacou a importância do judiciário para a discussão e proteção da criança e adolescente no município. “A vara trabalha com a proteção de qualquer violência praticada contra criança e adolescente, mas não é de nossa responsabilidade a punição do agressor. Por isso, juntamente com outras instituições estamos lutando para a implantação de uma Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em Imperatriz.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Miriam Reis, Imperatriz possui uma rede de proteção à infância. “Na cidade nós temos os CRAS, com o Espaço Conviver que atende as crianças de 0 a 6 anos de idade; 23 pólos do PETI e o programa Projovem Adolescente. Além de três abrigos, dois Conselhos Tutelares e o CREAS. Assim, por meio dessas iniciativas, Imperatriz foi certificada com o Selo UNICEF pelos avanços nas áreas da infância e adolescência”, conclui. (Pollyana Galvão – Comunicação)
