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Trabalhador de Ribeirão descobre estar 'morto' há 30 anos

Ao procurar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Ribeirão Preto (313 km de SP) para pedir o auxílio-doença, Vasco José dos Santos, 54, recebeu o veredicto: estava morto havia cerca de 30 anos.
Ele foi informado de que um outro homem, que havia morrido em um acidente de trânsito em São Borja, no Rio Grande do Sul, tinha o mesmo número de sua inscrição no PIS (Programa de Integração Social).
"Nunca deixei de contribuir com a Previdência, mas quando precisei, não recebi. Se me senti lesado? Fiquei com vontade de jogar uma bomba lá dentro", afirmou.
"Entrei com um processo, regularizei a minha situação e na Caixa [Econômica Federal] ficou tudo certo. Mas no INSS, não", afirmou.
Como não precisou pedir mais o benefício à Previdência, Santos não soube que a regularização não havia sido repassada ao INSS ainda na década de 80.
Ele passa por tratamento em Campinas (93 km de SP) contra a leishmaniose, doença causada por protozoário e transmitida pelo mosquito-palha. A previsão de Santos é que o tratamento termine em 25 de setembro e que, no mês seguinte, ele volte ao trabalho.

OUTRO LADO

Por meio de uma nota enviada pela assessoria de imprensa, o INSS confirmou que houve duplicidade nos números de PIS e que os segurados eram homônimos, mas que as demais informações, como RG e filiação, eram diferentes. O órgão informou ainda que o benefício já foi depositado, com data retroativa ao dia 29 de maio.
De acordo com o INSS, ficou comprovado o vínculo de Santos com as empresas onde trabalhou. Agora, a Previdência Social do Rio Grande do Sul deverá atribuir um outro número de identificação ao homem que já morreu, para que Santos não tenha outros problemas.

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