DIANA BRITO
DO RIO
O homem que vendeu um revólver 38 a Wellington Menezes de Oliveira, 23, disse que, se adivinhasse como sua arma seria usada, não teria vendido e teria entregue o jovem à polícia. "Eu não matei ninguém. Ele não falou que era pra isso, falou que era pra defesa pessoal", disse Manuel Freitas Louvise, 57, preso nesta quinta-feira.
ARMAS
De acordo com informações do TJ (Tribunal de Justiça), uma análise técnica feita pela perícia identificou o número de série da arma, que estava raspado e, levou a Polícia Civil ao suspeito.
Ainda conforme o tribunal, Louvise confessou à polícia a venda da arma, de munição e de carregadores ao atirador. Outras duas pessoas já tinham sido presos sob suspeita de intermediarem a venda da outra arma usada por Wellington no massacre --um revólver calibre 32.
Segundo a polícia, o chaveiro Charleston Souza de Lucena, 38, e o segurança desempregado Izaías de Souza, 48, confessaram e disseram que a arma era de um homem chamado Robson, que teria vendido a arma e cinco munições ao atirador. Lucena disse ainda que Wellington afirmou que precisava da arma para se proteger, já que morava sozinho.
'Se adivinhasse não teria vendido', diz homem que entregou 38
0
abril 14, 2011

