Desde as primeiras horas da madrugada desta última segunda-feira, que os detentos da Central de Custodia de Presos de Justiça ameaçavam uma rebelião. No inicio da tarde a pressão aumentou e o diretor da Central de Custodia de Presos de Justiça chamou reforço da Polícia Militar. A segurança externa da CCPJ já é controlada pela PM que com o reforço da Força Tática e da Força Nacional mais uma vez evitou o que poderia ter sido pior. Os presos fizeram muito barulho e deixaram os policiais em estado de alerta. Com a chegada da Força Tática comandada pelo Tenente Douglas - o diretor da CCPJ conseguiu entrar na cadeia. A manifestação dentro das celas teve inicio durante a madrugada com os presos tentando derrubar as grades de batendo nas mesmas com pedaços de ferro. De acordo com Mário Veras, os presos estavam protestando pelo fato da Secretaria de Estado e Segurança Pública ter instalado um banco detector de metais. Os presos alegavam que parentes estavam sendo constrangidos na hora das revistas. Após uma reunião com os lideres da manifestação o clima se normalizou. A aposentada Maria Ozerina vem todo dias visitar a filha que esta presa por trafico de drogas e aprovou a iniciativa da instalação do detector de metais. Os moradores das imediações da CCPJ estavam com medo de uma fuga em massa e tiroteio. A última rebelião na CCPJ de Imperatriz aconteceu em junho de 2005. Na época os detentos atearam fogo nos colchões e ameaçaram uma fuga em massa. Ninguém conseguiu fugir. Os agentes e monitores controlavam a entrada e saída de pessoas. Por duas horas visitas e entrega de encomendas para os presos foi suspensa. Mario Veras disse aos presos que o equipamento instalado na cadeia de Imperatriz é o mesmo modelo dos que foram instalados em todas as cadeias do Brasil. Hoje a população carcerária da CCPJ é de 314 detentos, sendo que 38 são albergados.
