Fui surpreendido pelo meu concunhado que é baiano assim como eu com essa belíssima foto. Passaria despercebido por dezenas de pessoas de diversas regiões do País, menos pelos meus amados maranhenses, Estado que me recebeu de braços abertos e nos projetou para todo Brasil por meio da comunicação.
No Maranhão, dificilmente não encontramos nos restaurantes esse prato tão cobiçado pelo seu povo, o arroz de cuxá. Farta no Estado, a vinagreira é versátil e não tem nada haver com o vinagre. Em Imperatriz do Maranhão onde vivi parte da minha vida frequentava o Parrilha Restaurante que até hoje funciona ao lado da Prefeitura, no centro da cidade. Ary Aragão (empresário e colega de rádio), é um dos donos de restaurante que apostou no arroz de cuxá, por sinal, o prato que é uma delícia é inspecionado pela professora e empresária Aldenir, esposa do Ary.
Ao contrário do Maranhão, a vinagreira na Bahia é vista em sua maioria absoluta como uma planta ornamental, uma planta que deixa o jardim mais bonito. Voltando ao meu concunhado, na casa da sua genitora no município de Angical tem um pé de vinagreira que fica na frente da casa esbanjando beleza, quando meus olhos se cruzaram com ele, foi um sentimento bom e não poderia ser diferente, gostoso e que eu tratei rapidinho de pedir algumas folhas, deu trabalho, mas minha esposa caprichou! Hoje me veem concunhado com esse flagrante, uma foto belíssima de um pé de cuxá na Comunidade Bela Vista, ou seja, embalado pelo som de Bruno e Marrone, É PRA LÁ QUE EU VOU! Segue em baixo essa receita que é uma delicia.
1/2 quilo de arroz branco cozido
Azeite
1 tomate picado
1 cebola picada
1 pimentão picado
Pimentinha de cheiro a gosto
200 gramas de camarão
Gegelim
Modo de preparo!
Coloque a vinagreira para cozinhar até murchar, retire do fogo escorra, e de umas batidas com a faca ou a mão de pilão (de leve) refogue todos os temperos em azeite, coloque o camarão seco, um pouco de gergelim (a gosto) e a vinagreira mexendo sempre para incorporar ao refogado. Depois vai acrescentando o arroz já cozido, não esquecendo de que tem que ficar bem verdinho por conta da vinagreira que em alguns regiões o caule muda de cor. Por fim é só me convidar para degustar esse tipo delicioso prato maranhense.