Amôedo lidera doações de vaquinha eleitoral após uma semana |
Uma semana após entrar em funcionamento, o sistema de doações de vaquinha virtual do Tribunal Superior Eleitoral ampliou a lista de empresas cadastradas para que o eleitor contribua com pré-campanhas nas eleições deste ano de 20 para 38. Entre os pré-candidatos à presidência, o maior beneficiado pelo sistema de vaquinha virtual é João Amôedo, do Partido Novo, recebeu cerca de R$ 90 mil, segundo o site Arrecada.br.
Um levantamento feito pelo Estado junto a esses sites indica que 165 pré-candidatos à presidência, governador, senador e deputados estaduais e federais já receberam doações. O valor total soma R$ 306 mil, aproximadamente.
Outra presidenciável que já recebeu doações é Valéria Monteiro, do PMN, com uma contribuição de R$ 90, de acordo com o site Juntos Venceremos.
Entre os pré-candidatos a deputado federal e estadual que reuniram recursos por meio da vaquinha virtual estão os integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) Kim Kataguiri, que arrecadou R$ 880, e Arthur "Mamãe Falei", ambos do DEM, com R$ 1.234.
Apesar de ainda incipientes e com valores relativamente baixos em alguns casos, as doações já estão em vigor, com valores que variam de R$ 5 a até o limite máximo de R$ 1 mil. Nem todos os sites de vaquinhas virtuais cadastrados na Justiça eleitoral, no entanto, divulgam os dados das doações ao público.
A minirreforma política de 2015 regulamentou o uso das “vaquinhas virtuais”, ou crowdfunding, por meio das quais os candidatos nas eleições deste ano podem captar recursos de pessoas físicas. O limite diário máximo por eleitor é de R$1.064,10. No total, as doações não podem superar o limite de 10% da renda bruta que a pessoa física obteve em 2017, segundo sua declaração de imposto de renda.
Os candidatos a cargos majoritários e parlamentares só poderão usar o dinheiro a partir de julho, uma vez que suas chapas forem confirmadas nas convenções partidárias. O dinheiro ficará retido até então com o site que o político usar para realizar sua ‘vaquinha’.