O Ministério da Saúde afirma que
está equivocado o título da matéria “Para ministro, pacientes ‘imaginam’
doença”, do jornal Estado de S. Paulo (16/07/2016)
Pelo contrário, informou que uma
parcela dos pacientes vai ao posto de saúde, com doenças psicossomáticas. A
palavra psicossomática está ligada a uma série de sintomas de diferentes
contextos do paciente.
Tratam-se de agravos descritos,
por exemplo, na Classificação Internacional de Doenças (CID). Há um erro do
jornal, portanto, de classificar esse agravo como “imaginação”. A expressão não
foi utilizada pelo ministro. O Ministério da Saúde considera essa interpretação
um desrespeito com a queixa do paciente, que deve ser acolhido corretamente
pelo sistema de saúde.
Para esses e outros agravos, em
reunião com entidades médicas nesta sexta-feira (15), o ministro Ricardo Barros
defendeu uma atenção básica mais acolhedora e resolutiva. Assim, é necessário
que os profissionais médicos façam exame físico (tocar o paciente), façam
anamnese (entrevistar o paciente) e conversem com quem está sendo atendido.
Ainda, o ministro relatou que
estudos preliminares indicam que até 50% dos exames laboratoriais não são retirados
na rede pública e 80% dão resultado normal. Durante a reunião, o ministro
solicitou ao representante dos laboratórios de análises clínicas que estava
presente a confirmação desses números sobre os exames laboratoriais, e uma
análise de seus fatores e desperdícios.
