A ação é realizada desde 2009. Cerca de seis mil
reis de pequenos produtores da Agricultura Familiar são vacinadas anualmente
Desde 2009 os
produtores que fazem parte do Programa da Agricultura Familiar, recebem da
Prefeitura de Imperatriz, em parceria com a Agencia Nacional de Defesa Agropecuária (AGED), o apoio
necessário para vacinação de rebanhos com idades de 2 a 8 meses. Além do apoio no processo de vacinação, a Secretaria
de Agricultura, Abastecimento e Produção (SEAAP) também realiza palestras
voltadas para manuseio de pastagem, mineralização, ordenha e manejo do gado.
Atualmente o número de produtores beneficiados
aumentou de 128 para 528. Dos 18 povoados beneficiados com a ação, 12 deles já
tiveram de palestras realizadas sobre a gravidade dessa doença e sobre as
precauções que devem ter para garantir qualidade na produção.
De acordo com o
secretário adjunto da SEAAP, Hélio Gregório, ação é desenvolvida para garantir
que os pequenos produtores possam ter os rebanhos vacinados, sobretudo com o
máximo de segurança. Explica também que por se
tratar de um vírus vivo somente os profissionais da área podem realizar o
procedimento. Devido
o risco de contaminação da vacina, ele assegura que a medida visa eliminar a possibilidade contágio dos
produtores.
“A SEAAP quer
garantir a qualidade e a segurança do processo de vacinação. O vírus da vacina
é vivo, então é de suma importância que o responsável pela vacina seja preparado
para realizar o procedimento, caso contrário pode se contaminar, e também
trazer sérios problemas para o rebanho, sobretudo para quem vier a consumir
tanto o leite quanto a carne do animal”.
Em função do alto
custo para a vacinação, a SEAAP passou a oferecer auxilio para pequenos produtores do município
que possuem rebanhos com no máximo 12 reis (cabeça de gado). Desde o início
da ação, quase 30 mil reis foram vacinadas. Cerca de seis mil por ano. O
investimento anual do município para garantir a estrutura adequada e a
vacinação desses rebanhos está orçado em aproximadamente 36 mil reais.
Para João
Mendes, que desde 2009 recebe o benéfico, a ação representa uma ajuda
significativa para os pequenos produtores, sobretudo por evitar um gasto que
segundo ele é um investimento caro. “Só o custo com o veterinário equivale a um
salário mínimo. E, além disso, ainda há outras despesas como, por exemplo, o
deslocamento e a própria vacina. Mas o beneficio que recebemos da prefeitura
nos livra de todos esses gastos”.
Segundo Hélio Gregório, a
SEAAP disponibiliza toda a estrutura para vacinar o rebanho. Além disso, ferra
o os animais e dá ao proprietário o atestado de vacinação, documento que comprova
que o animal foi vacinado. “A SEAAP arca com os gastos das vacinas, e
transporte de técnicos e veterinários para vacinar os rebanhos dos pequenos
produtores contemplados pelo projeto”. Para os produtores que ainda não
vacinaram os rebanhos, o secretário informa que é necessário que os
interessados se dirijam até a associação nas quais são cadastrados, para
fazerem a solicitação. Após isso o responsável pela associação encaminhará para
a SEAAP, e em seguida a os técnicos da prefeitura juntamente com veterinários
da Aged vão até a localidade para vacinar a reis.
Brucelose- A brucelose é uma doença que normalmente
acomete principalmente as fêmeas do rebanho, mas pode também infectar o
reprodutor. Segundo Hélio, a doença oferecem riscos também para os seres humanos.
“A pessoa que consome, seja o leite, carne ou até mesmo o contato com a
ordenha, corre risco de ser infectado e ter sérios problemas de saúde”. Segundo
definições da Organização das Nações Unidas (ONU), entre os bovinos a brucelose
caracteriza-se por provocar abortos geralmente no terço final da gestação,
nascimento de bezerros fracos, retenção da placenta, repetição de cios e
descargas uterinas com grande eliminação da bactéria.
Eva Fernandes - ASCOM