Das 20 agências bancarias de Imperatriz pelo menos 11 deixaram de funcionar.
Diana Cardoso/Imirante Imperatriz
IMPERATRIZ- Nesta quinta-feira (19), os bancários de Imperatriz reafirmaram em reunião, realizada com a categoria e o diretor do sindicato, na sede do Sindicato dos Bancários a decisão de aderir à greve que é nacional, por tempo indeterminado. A Assembleia em que ficou decidida a adesão dos profissionais do Estado aconteceu na última quinta-feira (12), em São Luís.
De acordo com o diretor regional do Sindicato Dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Cassio Valdenor Paz, atualmente Imperatriz conta com 20 agências bancarias entre públicas e particulares e a previsão é que a partir de hoje pelo menos 11 agências deixam de funcionar e as demais devem aderir também a paralização. “Nenhum tipo de atendimento será feito nas agências e a prioridade no primeiro momento é que todos os bancos públicos abracem a causa e depois os particulares”, afirma o diretor.
Os bancários tiveram uma contraproposta do governo o que foi considerado insatisfatório pela classe bancaria. “A classe recebeu uma contraproposta no dia 5 de setembro de reajuste de 6,1%, mas reivindicamos 22% e desejamos ainda avanços na demais pautas, por exemplo o cumprimento das ‘Lei das Filas”, explica Cassio Valdenor.
Para a funcionária do Banco Brasil Francinara Silva Barros, o motivo de aderir à greve foi para lutar pelos direitos dos bancários e também dos clientes.
“Estamos em busca dos nosso direitos, desejamos conseguir de volta alguns benefícios que perdemos nos últimos anos. Os bancos apesar da nossas reinvindicações não respeitam as questões dos trabalhadores e também dos próprios clientes. O banco não contribui no aumento da quantidade de funcionários que afeta no atendimento aos clientes”, afirma.
A exemplo do Maranhão, sindicatos de todo o país, como o do Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Bauru, Santos, São Paulo, dentre outros, preparam a greve.
Demais pautas
A categoria deseja ainda a participação nos Lucros e Resultado (PLR) de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, piso do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – R$ 2.860,21 –, reposição das perdas salariais, isonomia, contratação de mais bancários, saúde, segurança, respeito à "Lei das Filas", dentre outras reivindicações.