Executor cobrou R$ 100 mil para matar o jornalista Décio Sá
Dessa quantia, Jonathan Sousa Silva, recebeu apenas R$ 20
mil que foi entregue por Júnior Bolinha.
Imirante
Foto: Ingrid Assis/Imirante
SÃO LUÍS - Em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira
(13), no auditório da Secretaria de Segurança Pública, o secretário Aluísio
Mendes deu detalhes sobre a investigação que levou à elucidação do assassinato
do jornalista Décio Sá.
Segundo a polícia, o executor cobrou R$ 100 mil para matar o
jornalista, mas desse valor só teria recebido R$ 20 mil motivo pelo qual
Jonathan Sousa Silva, 24 anos, teria voltado à São Luís para tentar receber o
restante do dinheiro. A motivação do crime teria sido uma postagem no blog do
jornalista sobre o assassinato do empresário Fáboio Brasil, ocorrida em
Teresina, no Piauí.
De acordo com o Aluísio Mendes, foi montado um consórcio formado
por empresários com a participação de seus assessores e do subcomandante do
Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, capitão Fábio Aurélio Saraiva
Silva.
Antes do início da coletiva, os envolvidos no assassinato do
jornalista foram apresentados a impresa. Foram apresentados: Jhonatan de Sousa
Silva, 24 anos, apontado como executor do crime. Ele foi preso em São Luís, no
bairro Turú, José de Alencar Miranda Carvalho, 72 anos, preso em uma casa no
Calhau, Glaucio Alencar, 34 anos, preso em um prédio no bairro Ponta do Farol,
Airton Martins Monrroe, 24 anos, preso no Terminal de Integração do São
Cristovão, José Raimundo Chaves Junior, o Bolinha, 38 anos, preso no Jardim
Eldorado, Fábio Aurélio do Lago e Silva, 32 anos o Bochecha, preso na Chácara
Brasil, o capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, o subcomandante do Batalhão de
Choque da Polícia Militar do Maranhão.
A família do jornalista também acompanhou a coletiva. Uma irmã
de Décio Sá, ficou muito emocionada no momento que os suspeitos foram
apresentados e aos gritos de "assassino" ela pedia justiça.