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Paciente que levou tiro no tórax em sequestro de ônibus no centro do Rio continua em estado grave


Rodrigo Teixeira

Especial para o UOL Notícias


É grave o estado de saúde de Liza Mônica Pereira, 46, baleada na noite de ontem (9) durante o sequestro de um ônibus no Rio de Janeiro. A paciente está internada no hospital Souza Aguiar. Ela levou um tiro no tórax, teve o pulmão perfurado e perdeu muito sangue, segundo o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Doma, que divulgou na manhã desta quarta o estado de saúde dela e de outros dois passageiros que foram feridos na ação criminosa. "Ela necessita de cuidados especiais e respira com a ajuda de aparelhos", disse o secretário.

Sobre os outros dois passageiros, Alcir Pereira de Carvalho, 56, que levou um tiro no pescoço, e Fabiana Gomes da Silva, 30, que levou um tiro nas nádegas, Doma afirmou que "passam bem, mas não têm previsão de alta".

Cerca de 20 passageiros foram feitos reféns durante aproximadamente uma hora na noite desta terça-feira (9), na avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, nas proximidades da Universidade Estácio de Sá. A ação teve início quando o coletivo foi invadido por um grupo armado. Dois policiais do 4º BPM (São Cristóvão) estavam perto do local e perseguiram o veículo até uma área próxima ao Trevo das Forças Armadas. O sequestro terminou por volta de 21h30.

Ao menos cinco pessoas ficaram feridas. Quatro foram levadas ao hospital Souza Aguiar: Liza, Fabiana, Alcir e Josuel dos Santos Messia, 42, que, atingido de raspão na perna, já recebeu alta. Todos eram passageiros do coletivo, exceto Alcir, que estava passando pelo local no banco do passageiro de um carro. A quinta vítima é um policial militar que possivelmente tentou invadir o ônibus para reprimir a ação dos assaltantes. Ele teria sido levado para o hospital da corporação, no Estácio, de acordo com Duarte. Seu nome e estado de saúde não foram informados pela polícia.

O ônibus, que pertence à empresa Viação Jurema e fazia o trajeto Praça 15-Duque de Caxias (linha 427C), tem vidros escuros, o que dificultou a visualização do total de pessoas em seu interior. Durante as negociações, dois criminosos foram retirados do veículo e cerca de dez passageiros foram liberados.

Durante a ação, os criminosos conseguiram furar dois bloqueios até que o ônibus --conduzido por um dos criminosos-- se chocou com um carro de polícia. Nesse momento, o policial que supostamente tentou invadir o veículo disparou contra os pneus, impedindo qualquer tentativa de fuga.

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