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Sob escolta, Ananias participa da reconstituição de assassinato de irmãs em Cunha (SP)

A reconstituição do assassinato das irmãs Josely Oliveira e Juliana Oliveira, em Cunha (231 km de São Paulo), teve início às 9h desta terça-feira (19), com a participação do principal suspeito Ananias dos Santos, 27. Ele chegou ao local às 8h trajando um colete à prova de balas e sob escolta policial.

Contrariamente à orientação e pedido do advogado João Ayrosa Rangel, que avalia se continuará ou não na defesa, Ananias cedeu aos pedidos do delegado responsável pelo inquérito, Marcelo Cavalcante, para participar da reconstituição.
Duas funcionárias públicas participam da reconstituição representando as adolescentes. A reencenação começou com as "adolescentes" descendo do ônibus após saírem da escola estadual Paulo Virgílio, no centro da cidade. O trajeto das irmãs até a mata fechada no bairro Jacuí, onde foram mortas, também foi apontado pelo acusado.
Segundo o delegado, será possível avaliar se Ananias teria mostrado a arma para as irmãs e percorrido um trecho de seis quilômetros até a mata fechada. Outra avaliação é se houve ou não a participação de uma segunda pessoa no crime.
Nesta segunda-feira, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o laudo de balística comprovou que a arma encontrada no bairro Campos Novos é a mesma usada no assassinato de Josely e Juliana. Com isso, segundo o delegado, Ananias é considerado o "autor do crime". Ainda nesta terça-feira, a Polícia Civil fará um relatório com as constatações feitas na reconstituição.

Entenda o crime
As irmãs desapareceram no dia 23 de março e seus corpos foram localizados no último dia 28, num matagal a sete quilômetros de onde as estudantes foram vistas pela última vez.
Elas foram mortas a tiros: Juliana morreu com quatro disparos e Josely com um tiro no peito e outro na cabeça. Os corpos também tinham sinais de violência. Exames apontaram, entretanto, que ambas não sofreram violência sexual.
Santos, que chegou a entrar na lista dos 25 criminosos mais procurados do Estado de São Paulo, é condenado por roubo, porte ilegal de armas, formação de quadrilha e constrangimento ilegal em Lorena e Cachoeira Paulista, entre 2002 e 2003.
Foragido do Pemano (Centro de Progressão Penitenciária Dr. Edgard Magalhães Noronha), de Tremembé, desde março de 2009, quando recebeu permissão para saída temporária de Páscoa, Santos era considerado o principal suspeito pela morte das adolescentes.

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