Nova 01

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Câmara debate regulamentação de serviço de táxi


Projeto de Lei, de autoria do Executivo, ainda tramita nas comissões competentes; taxistas lutam desde 2009 pela regulamentação do serviço em Montes Altos

Taxistas lotaram a galeria da Câmara; projeto ainda não foi aprovado em Montes Altos 

Montes Altos – Os motoristas que exploram o serviço de transporte de passageiros aguardam com expectativa a votação do Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que visa regulamentar o serviço de táxi na cidade de Montes Altos (63 km de Imperatriz). O projeto, que ainda não recebeu pareceres das comissões, causou polêmica na sessão ordinária da última sexta-feira, dia 11.
O vereador Jaci Fonseca (PMDB) apontou falhas no projeto original, alegou não ter recebido cópias do projeto e reclamou do recesso do período de carnaval para análise técnica da matéria. “Solicito que seja oficializada pela Mesa Diretora o projeto, encaminhando-o às comissões para divulgação dos pareceres e votação em plenário na próxima sexta-feira, dia 18”, propôs ele.
Cirilo Neres Cardoso (PTB), vereador-presidente da Câmara de Montes Altos, classifica como de suma importância a aprovação do projeto que beneficiará a classe dos taxistas que luta pela regulamentação do serviço desde o ano de 2009. “Todo projeto do Executivo que entra na Câmara acaba sendo motivo de polêmica pela oposição”, afirmou.
Ele adianta que, apesar da polêmica, o projeto será votado e contemplará a categoria dos taxistas, pois entende que a lei beneficiará apenas os motoristas que desejam trabalhar legalmente no município de Montes Altos. “Esse serviço é considerado essencial à comunidade, pois vejamos: temos um bairro (Vila Angical) com mais de cem habitantes, onde o ônibus deixou de circular, prejudicando a população”, justifica.
Segundo ele, a comunidade que não usufrui do ônibus de transporte coletivo está sendo obrigada a percorrer quilômetros e carregar mercadorias nas costas, devido a ausência do serviço de táxi na cidade. “O taxista vai pegar e deixar o passageiro na porta de sua residência. É um serviço que a cidade clama”, concluiu.

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