Raimundo
Primeiro
Foi emocionante ir ao Frei Epifânio e assistir, de
perto, à vitória do Imperatriz por 3 a 1 perante do Sampaio Corrêa, tradicional
time do futebol maranhense.
Não estou arrependido, ou seja, todos os esforços valeram
à pena. Não foram em vão. Apesar da gripe que principiava [e chovia no
estádio], os esforços empreendidos foram recompensados pela conquista, em casa,
do título estadual 2015.
Vale ressaltar, trazer a baila, a propósito dos
comentários, que o passo mais importante para virarmos a página de qualquer
período mais crítico, complicado, efetivamente emaranhado, é o repensar do que
estamos fazendo, projetando um futuro melhor, apesar das adversidades
vislumbradas [ou surgidas ao longo da jornada], não nos esmorecendo.
E foi justamente isso o que aconteceu com a equipe
cavalina. Assumiu Buzuca. Na presidência, no comando do time, com a batuta na
mão, prospectou mudanças. Replanejou e formou, desse modo, um novo time,
pensando, obviamente, em melhorias.
Saíram e entraram jogadores. Técnico, idem. Veio o
Vinícius Saldanha, que assumiu uma equipe afundada em crise, sob diversos
aspectos, mas, que, com o seu jeito, tal como um marinheiro no comando da nau,
adentra o mar, em missão, com um objetivo específico, seja ele qual for. A meta
é vencer. Não temer desafios, romper fronteiras, perpassando obstáculos.
Foi preciso contar com o apoio de cada um dos
torcedores, que, creio, nunca desistiram. Ou seja, apesar das tempestades,
sempre pensaram e almejaram bonança. Calmaria. Um novo tempo para o Cavalo de
Aço, o nosso mais querido e quase carcomido time. A coisa esteve efetivamente
ruim pras bandas do Imperatriz!
Mas todos foram à luta. O momento foi de união para
assegurar cada vez mais conquistas para os torcedores imperatrizenses. O
compromisso de restituir a força que sempre caracterizou o plantel, a Diretoria
e, sobretudo, a torcida, predominou.
O Imperatriz correu atrás do prejuízo. Assim,
auferiu resultados positivos. Foi conquistando gradualmente o seu espaço e o
seu prestígio. No primeiro jogo, em São Luís, perdeu por 2 a 1. Mas continuou.
Não se curvou ante as dificuldades surgidas no seu caminho. Tampouco os
jogadores baixaram a cabeça. Treinaram, seguiram as instruções do
professor/treinador. Vinícius Saldanha continuou com o seu jeito, com a sua
marca, orientando a equipe.
Mas, confesso: fiquei deveras apreensivo durante o
jogo, principalmente durante a metade do segundo tempo. O conforto veio, claro,
após o segundo gol, de pênalti. Mas o roer de unhas permaneceu por alguns
minutos. Com o terceiro gol, no entanto, fiquei em paz comigo mesmo, lá no meu
interior, pois já pressentia que sairíamos vitoriosos. Como aconteceu!
Valeu, Cavalo de Aço!
O Imperatriz, tal qual a Fênix, ressurgiu das
cinzas. E conquistou, em solo nosso, o título estadual de 2015.
Uma feliz e abençoada semana a todos!
rprimeiroitz@gmail.com