Nova 01

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SÓ FALTAVA ESSA: Prefeito é indiciado por 'gato' de água em prédio público


Dilmar Fantinelli e mais sete são suspeitos de fazer desvio clandestino.

Conta era paga pelo Fundo Municipal de Saúde, segundo polícia.

Do G1 SC

Prefeito de Abelardo Luz, Dilmar Fantinelli (Foto: Reprodução/Facebook)Prefeito de Abelardo Luz, Dilmar Fantinelli
(Foto: Reprodução/Facebook)
O prefeito de Abelardo Luz, Dilmar Antonio Fantinelli, foi indiciado pelo desvio de R$ 13 mil e, junto com outras sete pessoas, por suspeita de furto de água de um prédio público da cidade. Segundo a Polícia Civil, havia um desvio clandestino, que aumentava a conta em R$ 1 mil. O valor era pago pelo Fundo Municipal de Saúde. A informação foi divulgada pela polícia nesta quinta-feira (27). O G1 tentou contato com o prefeito, mas até as 14h não obteve retorno.
As investigações começaram após os policiais receberem informações de que havia um desvio clandestino de água no Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Essa irregularidade estava beneficiando alguns moradores do bairro Alvorada. Ao chegar ao local, os policiais e um representante da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) constataram que uma mangueira ligada a uma torneira do prédio público levava água para os moradores das proximidades. Em seguida, foi interrompida a ligação e iniciada a investigação.
Desvio beneficiava casas no Bairro Alvorada (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Desvio beneficiava casas no bairro Alvorada
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Durante o inquérito, a polícia verificou que depois que a ligação clandestina houve um aumento mensal de aproximadamente R$ 1 mil no consumo de água do prédio do Caps, valor que era pago pelo Fundo Municipal de Saúde. Além disso, segundo os encarregados do caso, ficou comprovado que o desvio existia há mais de um ano e meio e que havia sido autorizado pelo prefeito Dilmar Antônio Fantinelli e por um servidor.
Segundo as investigações, o Fundo Municipal de Saúde pagou mais de R$ 19 mil de água no período do desvio. Caso condenados, os suspeitos poderão ter uma pena de até quatro anos de reclusão pelo crime de furto. Já pelos atos de improbidade administrativa, eles podem ser obrigados a ressarcir integralmente o dano, perder a função pública, ter suspensos os direitos políticos de cinco a oito anos, além de pagar multa civil de até duas vezes o valor do dano
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