- Reuters
O ex-policial Christopher Dorner, que estava sendo procurado havia seis dias pela morte de três ex-colegas
A polícia encontrou nesta quarta-feira (13) um corpo em uma cabana carbonizada a cerca de 130 quilômetros de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde teria se escondido o ex-policial Christopher Dorner, que estava sendo procurado havia seis dias pela morte de três ex-colegas.
Após perseguições e tiroteios na zona montanhosa de Big Bear, onde ele foi encurralado pela polícia, Dorner se escondeu na cabana. As autoridades enviaram uma equipe especial para desmontar o imóvel por partes, enquanto tentavam fazê-lo sair lançando gás lacrimogêneo.
Ele ainda trocou tiros com agentes, matando um policial e ferindo outro, antes de um último tiro ser ouvido dentro da casa, que então começou a pegar fogo. As imagens foram captadas por TVs americanas e distribuídas para o resto do mundo.
As autoridades ainda não confirmaram oficialmente a morte de Dorner, apesar da imprensa local indicar que o corpo retirado do local se encaixa com a descrição do fugitivo. A polícia se limitou a indicar que é "altamente provável" que se trate de Dorner, mas que a identidade do corpo será confirmada por testes forenses.
Ex-reservista da Marinha, Dorner é acusado de matar os três colegas por vingança. Ele dizia que as vítimas eram responsáveis pela sua demissão da corporação em 2008, por fazer falsas acusações contra um companheiro. Em um manifesto na internet, o ex-militar acusou a polícia de Los Angeles de racismo e ameaçou usar "armamento incomum" contra diversos policiais.
As autoridades locais haviam posto uma recompensa de U$ 1 milhão por informações que pudessem levar ao suspeito, e cerca de 50 famílias, parentes de ex-colegas dos quais Dorner havia prometido se vingar, haviam sido postas sob proteção policial.
Inicialmente, o ex-agente matou a filha do capitão da polícia Randy Quan --um agente envolvido em sua demissão por perjúrio-- e o noivo dela. No dia seguinte, atingiu o veículo de dois agentes que estavam parados em um sinal vermelho. Um dos policiais morreu e o outro ficou ferido. (Com Efe e BBC Brasil)
