A intenção é
obrigar a VBL a melhorar o serviço, inclusive com ônibus novos. Se a empresa
não cumprir, o contrato de concessão pode ser rompido.
Em decorrência da má
qualidade do transporte coletivo de passageiros prestado pela empresa Viação
Branca do Leste (VBL), a Prefeitura de Imperatriz adotou um “pacote de medidas
administrativas” para obrigá-la a melhorar a prestação do serviço à população
que reside em bairros e povoados de Imperatriz. O prefeito Sebastião Madeira
considerou grave o caos no transporte público de passageiros, situação que
obrigou o município a notificar extrajudicialmente a empresa, para que faça
adequações necessárias, inclusive a aquisição de 100 novos ônibus para atender
aos usuários de Imperatriz.
“No sábado (19), a
prefeitura realizou reunião com os proprietários da empresa VBL com a presença
do Controlador-geral do Município, Cândido Madeira, e do secretário José
Ribamar Alves Soares, o cabo J. Ribamar, secretário municipal de Trânsito e
Transportes (Setran), que colocaram o posicionamento do município em relação a
esse problema que tem causado diversos transtornos aos usuários do transporte
coletivo”, afirmou o prefeito.
Prazo
- Madeira
observou que, nessa quarta-feira (23), vencem novos prazos para que medidas
legais sejam adotadas pela prefeitura de Imperatriz. O objetivo é evitar que
posteriormente o dono da empresa ingresse na justiça para anular o ato aplicado
pelo município, tentando desmoralizar a prefeitura. “Nós estamos adotando
medidas, e vamos continuar, pois o transporte coletivo não pode ficar do jeito
que está em Imperatriz”, afirma.
O contrato que está
em vigor de exploração do serviço de transporte coletivo de Imperatriz é de 20
anos. “Não tem o menor problema que seja 20 anos, contudo a empresa precisa se
aperfeiçoar e prestar um bom serviço, caso contrário será rompido esse
contrato”, garante o prefeito Sebastião Madeira.
Ele detalha que o
município tem autonomia para romper o contrato com a empresa que explora o
serviço de transporte coletivo, desde que comprovada a quebra de cláusulas,
podendo abrir espaço para que outras empresas explorem o serviço de transporte
coletivo de passageiros em Imperatriz.
“Nós não queremos
perseguir ninguém, prefiro que a empresa preste um bom serviço à população,
pois não aceitamos é que os usuários sejam mal servidos simplesmente porque a
empresa não cumpre o contrato”, finalizou.