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Situação de extração de areia do Rio Tocantins preocupa deputado Léo Cunha


Os vários problemas provocados pela extração de areia no rio Tocantins, entre eles: a área definida para cada empresa, o assoreamento do rio, os buracos nas praias permanentes e o transporte da areia extraída, são antigos e levaram o deputado Léo Cunha (PSC) a encaminhar expediente ao superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Belém, João Bosco Pereira Braga, solicitando esclarecimentos sobre as empresas atualmente autorizadas a fazer a extração.
No mesmo documento o parlamentar aproveitou para parabenizar o trabalho que vem sendo feito pelo secretário municipal de meio ambiente de Imperatriz, Cleto Vasconcelos, e pelo promotor do meio ambiente, Jadilson Cerqueira, no sentido de regularizar a prática.  As ações desenvolvidas pelo promotor, já resultaram, inclusive, na prisão de “dragueiros” que de maneira irregular tiram areia do leito do rio.
No ano passado, a Secretaria Municipal de Meio Ambiental, notificou os donos de dragas para que a areia extraída fosse coberta durante todo o percurso até o destino final. O órgão também exigiu que próximo ao local de extração fosse construído um depósito, para a secagem da areia antes do produto ser transportado.
Ações que não foram cumpridas, aumentando muito as reclamações feitas pelos moradores do bairro Bacuri, sobre a falta de fiscalização. É pelo bairro que as caçambas passam diariamente transportando a areia.
O conselho municipal de meio ambiente, em reunião, apresentou e aprovou a resolução 001/2011, que regulamenta a extração de areia no rio Tocantins, por parte de alguns empresários do setor.
Conforme confirmação do DNPM as novas empresas com processo de licenciamento, autorizadas a fazer a extração são: Adauto Caravalho Silva-processo de Nº806. 425/2011(areai/cascalho), Gutierrez Construções e Comercio Ltda-processo de Nº806.163/2009(areia), Sindicato Rural de Imperatriz-processo de Nº806.119/2008(areia/barro/argila), Geoadtiva Gestão Mineral e Planejamento Mineral Ltda-processo de Nº805.306/2011(areia/cascalho /diamante).
“Estou empenhado em regularizar, de uma vez por todas, essa situação das empresas, para que a areia não falte no mercado que atende a construção civil, porém que a prática não provoque essa agressão desenfreada ao meio ambiente, preservando este patrimônio natural, que é o nosso majestoso rio Tocantins". Frisou Léo Cunha.
Atualmente, a situação que se nota, é a presença de várias dragas retirando areia próximo as margens, prejudicando principalmente as áreas de uso da população ribeirinha dos bairros da Caema e baira rio, numa demonstração do que segundo definiu Léo Cunha “ um total desrespeito as leis de proteção ambiental.”

O deputado também apontou algumas medidas que podem ser tomadas, a fim facilitar no trabalho de fiscalização feito pela secretaria de meio ambiente. “Seria interessante que a secretaria, determinasse a área extração, através da sinalização com boias, e também fizesse uma padronização de cor das dragas, a fim de identificar de forma mais fácil se os equipamentos que estão sendo utilizados são aqueles permitidos pelo órgão fiscalizador,” explicou

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