Geilson
Reis é professor da rede municipal de Imperatriz há 3 anos e já coleciona
vitórias
O professor de Geografia Geilson Arruda Reis, 27 anos, tem
no seu histórico muitas conquistas. O mais recente aconteceu na última
sexta-feira, 18, em São Luis, com o prêmio Educador Inovador da Rede SESI de
ensino.
O professor da rede municipal e do SESI, sempre estudou
na rede pública, e hoje tem orgulho de representar a cidade de Imperatriz. Com o
projeto “Trânsito Consciente no Ensino Médio (EBEP): Uma necessidade social em
Imperatriz – MA”, ele foi premiado em 1º lugar entre todas as unidades da rede
SESI de ensino do estado. Além do troféu, o jovem professor ganhou um tablet, passagens
aéreas, hospedagem e 1.200 reais, e a escola em que trabalha também foi
premiada com um notebook e um projetor de multimídia.
Pelo histórico, a premiação não vem do acaso, mas da
formação que recebeu. “Nasci em Carolina e vim pra Imperatriz muito pequeno,
estudei o Ensino Fundamental na escola Wady Fiquene, o Ensino Médio no Graça
Aranha, e a licenciatura em Geografia na UEMA”, lembra.
O resultado, aprovação em cinco concursos públicos, entre
eles dois a nível Federal. “Assim que conclui a Faculdade, fiz os concursos das
prefeituras de Davinópolis e Imperatriz, onde trabalho há pouco mais de três
anos. Também consegui aprovação no concurso do estado do Tocantins, IFMA e
IFTO, dos quais aguardo convocação”, explica.
Sobre a experiência do Projeto, Geilson afirma que sua
função é a de ensinar, incentivar e nortear os alunos para a vida em sociedade.
“Fui aluno de escola pública, e hoje sou professor da rede pública e particular.
Acredito que a educação mudou muito, hoje a aprendizagem ultrapassou os muros
da escola. Oportunizar ao aluno experiências concretas, observar, participar e
intervir nas questões sociais é essencial para o aprendizado”.
Como exemplo, o professor cita a experiência de alunos da
rede municipal de Imperatriz. “Só bastou um incentivo para os meus alunos da
escola Santos Dumont desenvolverem pesquisas cientificas e o saldo disso é a
conquista do 1º lugar na MOCINN e a possibilidade de ir ao México mostrar o
resultado do estudo no primeiro projeto que orientei. Por isso cada professor
deve despertar no aluno o interesse pela pesquisa, pois não devemos esperar
pela universidade, devemos sim propiciar o contato com o mundo acadêmico ainda
no ensino fundamental”.
(Kayla Pacheco –
ASCOM)
