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Ministro descarta intervenção jurídica, mas confirma apoio ao São Paulo no caso Breno


Luiz Paulo Montes 

Do UOL, em São Paulo

O governo brasileiro está dando suporte ao zagueiro Breno, preso na Alemanha, e tentando facilitar o processo de soltura do jogador. Aldo Rebelo, Ministro do Esporte, confirmou ao UOL Esporte que foi procurado por familiares de Breno e pelo presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, para dar suporte no caso.
Rebelo, porém, descarta qualquer interferência jurídica no caso, para evitar atrito com a justiça e com os líderes da Alemanha. Porém, confirma que mantém conversas frequentes com a Embaixada brasileira no país europeu.
Foto 1 de 28 - 07.jan.2008 - Breno, então no Bayern de Munique, participa de treino realizado na Alemanha REUTERS/Michaela Rehle
"A questão da justiça não é uma atribuição nossa. Estamos dando assistência consular ao Breno há algum tempo. Nós temos e vamos trabalhar para que o Breno possa ter a situação resolvida o mais rápido possível, mas o judiciário alemão é quem vai decidir de fato o destino dele", declarou o político.
"Eu conversei com a família do Breno, que procurou o Ministério. Tomamos providências, e o Consulado e a Embaixada dão assistência a eles. Fui procurado pelo Juvenal Juvêncio, já que há total interesse do São Paulo no assunto, e procuramos apoiar e ajudar no que está ao nosso alcance", declarou Rebelo.
No fim do ano passado, o UOL Esporte revelou que o governo federal, através da presidente Dilma Rousseff, havia entrado em contato com o Consulado Geral do Brasil no país europeu e se disponibilizou a ajudar na deportação do jogador.
Também para ajudar, o São Paulo registrou um contrato de trabalho de três anos com Breno na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), já que o departamento jurídico acredita que o fato de ele ter um emprego fixo possa ajudar em sua liberação. Pessoas que participam do processo garantem que a justiça fixou o valor de 500 mil euros de fiança para a soltura do atleta.
Em julho do ano passado, Breno foi condenado a 3 anos e nove meses de detenção, acusado de colocar fogo em sua residência, em Munique, no fim de 2011. A expectativa é a de que em fevereiro haja uma revisão do processo, que poderia diminuir a pena

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