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Familiares de presos tentam derrubar o portão do Centro de Detenção Provisória


A visita foi suspensa em virtude de paralisação de advertência dos agentes penitenciários.

FONTE: Imirante, com informações da Mirante AM

Foto: Domingos Ribeiro / Rádio Mirante AM
SÃO LUÍS - A paralisação de advertência dos agentes penitenciários na manhã desta quarta-feira (30), causou reação de familiares dos detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP), o 'Cadeião'.
Em virtude da manifestação, a visita aos presos foi suspensa e os familiares não foram avisados com antecedência, gerando a confusão. Mulheres dos detentos tentaram derrubar o portão do presídio e foram impedidas com a chegada de uma viatura da Polícia Militar do Estado do Maranhão. Algumas delas alegaram que vieram do interior do Estado e que a visita estava marcada para essa quarta-feira (30).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, César Bombeiro, a responsabilidade do protestos dos familiares dos presos é das autoridades.
Para Bombeiro, elas tinham conhecimento da paralisação de advertência da categoria e não se preocuparam com a segurança nas unidades do presídio.
- A nossa paralisação é nacional e justa. E não era para ter visita no presídio. E para que você tenha uma ideia, o protesto dos familiares dos presos está acontecendo em outro portão e distante do nosso movimento. A greve é de 48 horas. E estamos reivindicando o concurso público para mais de mil vagas e o governo só oferece 41, além da questão do porte de arma. Temos o porte de arma estadual e queremos a nacional - enfatizou.
A paralisação de advertência dos agentes penitenciários ocorre em todo o País, organizada pela Associação Nacional da categoria.
Nota
Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) informou que adotou providências para garantir a segurança nos presídios durante a paralisação dos agentes penitenciários. Entre as medidas, solicitou o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar, do Batalhão de Choque, do 6º batalhão e do Grupo Tático Aéreo (GTA).
“A Sejap esclarece que a paralisação dos agentes penitenciários do Maranhão é uma adesão ao protesto por 24 horas ao veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que concede porte de arma aos agentes. O movimento é nacional e coordenado pela Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenasbem)”, destaca a nota.

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