Para a secretária, esse problema não é apenas de Imperatriz, mas de todas as grandes cidades desse país, principalmente as que se encontram em pleno desenvolvimento. De acordo com Miriam Reis, as denominadas moradoras de rua além de causarem danos ao patrimônio público ainda causam constrangimento às pessoas.
Essa situação é verificada, notadamente, na Praça de Fátima, onde moradores de ruas ocupam todos os espaços causando embaraços em pessoas que por ali transitam. O problema naquele logradouro chegou a um nível tão alto, que obrigou a Diocese de Imperatriz a construir uma grade de ferro na frente da Igreja de Fátima.
Na Praça Brasil, a situação não é diferente. Homens e mulheres tomam conta dos espaços dia e noite, dormindo sobre papelões, usando bebida alcoólica e outros tipos de droga, como a maconha e crack. Para completar a situação de penúria, eles molestam as pessoas que ali passam e os vendedores pedindo comida e dinheiro.
A secretária Miriam Reis disse que acompanha atentamente essa situação e que a Sedes já providenciou passagens para aqueles que desejam retornar para suas cidades de origem. Ela revela também que a Secretaria de Desenvolvimento Social tem buscado tirar da rua aqueles que aqui residem para devolvê-los aos familiares.
De acordo com a secretária, se torna muito difícil o trabalho da Sedes em face à rebeldia da maioria absoluta dessas pessoas. Não obstante a essa situação, a Secretaria de Desenvolvimento Social tem disponibilizado profissionais como assistentes sociais, psicólogos, entre outros, que buscam prestar uma assistência psicológica para retirar esses indivíduos da rua e reintegrá-los à sociedade. (Comunicação)
