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Filha de capitão da PM disse que só falará em juízo

Adriana Oliveira dos Santos atirou contra quatro pessoas, foi presa e autuada em flagrante.



Pedro Sobrinho / Imirante.com


SÃO LUÍS - A jovem de 22 anos, identificada como Adriana Oliveira dos Santos, filha do capitão da Polícia Militar do Estado do Maranhão, José Domingos Pires dos Santos, o "capitão Pires", foi transferida, na manhã desta quinta-feira, (14), para Penitenciária Feminina, na capital maranhense. A informação foi dada pelo repórter Domingos Ribeiro, na edição desta manhã (13), no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM.

Flagrante - Adriana foi presa na noite desta quarta-feira (12), e levada para o Plantão da Cidade Operária, onde foi autuada em flagrante pelo delegado Marlos Patrício por tentativa de homicídio. Ela não se pronunciou sobre o caso. Disse que se reserva do direito constitucional de permanecer em silência e só falará diante do advogado de defesa e da Justiça.

Vítimas - No depoimento apurado pelo delegado Marlos Patrício, a jovem é apontada como a autora dos disparos contra Gustavo Diniz Trindade, Soraia Lisboa Costa, Diego Silva e Vinicius de Oliveira Silvino, de um ano e dez meses. A criança levou um tiro de raspão na cabeça, o que foi negado pela mãe da vítima, Josângela Jeová de Oliveira. Ela conta que o estado de saúde do filho dela é considerado grave constatado através de exame de tomografia dois coágulos na cabeça. O garoto está internado no hospital Clementino Moura, o Socorrão II. Quem também continua internado é Gustavo Diniz Trindade. Ele foi baleado no abdômen e se submeteu a uma cirurgia durante à noite. As outras duas pessoas baleadas não correm risco de morte.

Divergência - A confusão teria começado durante a festa em comemoração ao Dia das Crianças, no Residencial Upaon Açu, no bairro do Maiobão, entre o capitão Pires e moradores. Irritado com o jogo, o policial, identificado como Capitão Pires, teria discutido com populares e acabou em briga.

Inconsequência - De acordo com apuração policial, o militar estava embriagado e partiu para briga, onde acabou sendo agredido e está internado no hospital Djalma Marques, o Socorrão I. Duas pessoas, identificadas como Pedro e Diego, moradores do residencial Upaon-Açu, foram apontados como os agressores do capitão Pires. Na tentativa de defender o pai, Adriana Oliveira efetuou vários disparos, atingindo quatro pessoas.

Investigação - A arma utlizada no crime foi entregue à Polícia, um revólver calibre 38, é de propriedade do capitão. A Polícia está investigando a origem dela, pois a mesma não pertence a Polícia Militar.

Revolta - Policiais militares tiveram que fazer a segurança da casa do capitão Pires. Os familiares dele foram retirados e levados para um outro local temendo represália dos moradores indignados.

Intolerância - Segundo testemunhas, o militar não tinha uma convivência harmoniosa com a vizinhança. A Policias Civil e Militar esperam que o capitão Pires melhore para prestar depoimento sobre o caso.

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