Presidente do JV Lideral prestou depoimento, nesta quinta-feira, no Ministério Público.
Zeca Soares, Imirante Esporte
Foto: Zeca Soares
SÃO LUÍS - O presidente do JV Lideral, Walter Lira também prestou depoimento nesta quinta-feira no Ministério Público. Ele foi convidado pela promotora Lítia Cavalcanti a prestar esclarecimentos dentro do Inquérito Civil Público instaurado para apurar indícios de irregularidades na Federação Maranhense de Futebol.
Walter Lira disse que tomou conhecimento por intermédio do representante de uma marca de remédios "Xantinon" que repassou à FMF o montante de R$ 90 mil referente a um patrocínio nos estádios de futebol onde os jogos do Campeonato Maranhense seriam disputados. O valor, segundo Lira seria destinado aos clubes, mas o JV Lideral nunca recebeu um tostão sequer, bem como os demais clubes.
O presidente do JV Lideral contou que adquiriu bolas da marca Nike com o tesoureiro da Federação Maranhense de Futebol, Emanoel Santos. Pagou R$ 250,00 por cada uma das sete bolas adquiridas, mas não recebeu qualquer recibo. As bolas, segundo Lira teriam sido enviadas pela CBF para os dois representantes maranhenses na Copa do Brasil, à época JV Lideral e Sampaio.
Walter Lira também afirmou que durante uma partida entre JV Lideral x Flamengo-PI pelo Campeonato Brasileiro Série D, a FMF apresentou despesas da ordem de quase R$ 11 mil. Para esta partida, sem que houvesse qualquer necessidade, a Federação teria mandado confeccionar 5 mil ingressos, além de ter pago lanche a 400 policiais, embora pouco mais de vinte tivessem trabalhado no Nhozinho Santos.
"As notas fiscais emitidas eram da padaria de propriedade de Alberto Ferreira e da gráfica pertencente a integrante da sua família", afirmou.
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