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PMs acusados de matar garoto Juan são presos no Rio de Janeiro

Do UOL Notícias*

O menino Juan foi morto durante operação policial e seu corpo ficou desaparecido por dez dias

Os quatro policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato do garoto Juan de Moraes, de 11 anos, foram presos na tarde desta quinta-feira (21). Segundo a assessoria da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, eles foram levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, na zona norte da cidade. Os mandados de prisão temporária foram cumpridos pela Corregedoria da PM.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense concluiu que, no dia 20 de junho, Juan foi morto pelos sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares e pelos cabos Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva em um tiroteio policial forjado, na favela Danon, em Nova Iguaçu. O corpo do menino ficou desaparecido por dez dias até ser encontrado perto de um rio, também na Baixada Fluminense.
Os policiais se apresentaram na manhã de hoje no quartel da PM, para onde foram transferidos desde que foram afastados do patrulhamento. O decreto de prisão temporária é válido por 30 dias.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu. O Ministério Público do Rio acusa os PMs de dois homicídios duplamente qualificados, duas tentativas de homicídio e ocultação de cadáver. A perícia da Polícia Civil derrubou a versão de tiroteio na favela.
O delegado do caso, Ricardo Barbosa, entendeu que a prisão temporária dos policiais pode facilitar o andamento das investigações, já que muitas testemunhas estão com medo de represálias. A 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu aceitou os pedidos.

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