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Servidores da Educação não aderem a mobilização anunciada pelo sindicato

A Assembléia Geral Extraordinária realizada na manhã de quarta-feira, 1º de junho de 2011, convocada pelo sindicato para deflagrar movimento de greve, termina em desalento em razão da ausência da categoria.
Dos mais de 2 mil servidores da Educação de Imperatriz, apenas 50 atenderam a convocação do sindicato, que havia anunciado, antecipadamente, inclusive por meio de emissora de TV e Rádio, da realização de uma grande manifestação pública, abortada na última hora em razão da ausência da categoria.
Para o secretário de Educação, professor Zesiel Ribeiro, os servidores estão antenados com os acontecimentos que redundaram no aumento real de salário muito além da inflação, na majoração do Vale-Ticket e na reformulação da Lei do PCCS, que vai possibilitar, agora, a progressão funcional para centenas de professores, atendendo a uma antiga reivindicação da classe.
Além desses benefícios, o Município antecipou o pagamento do reajuste, recebido pelos servidores ainda terça-feira, 31 de maio de 2011, e garantiu, há 20 dias, o pagamento do terço de férias, prova incontestável do apreço que o prefeito Sebastião Madeira dispensa a categoria.
Outro fator importante, que desencorajou a mobilização política da entidade que se reivindica representante dos servidores da Educação foi o fato de o município, de maneira inédita e histórica, ter, pela primeira vez, pago o reajuste sem traumas e demora, diferentemente dos anos anteriores, quando os servidores, mesmo com data-base garantida em lei, em razão da divergência, esperavam até oito meses para receber qualquer benefício.
Por volta das 11 horas de quarta-feira, 1º de junho de 2011, os líderes do movimento, diante da ausência massiva da classe, resolveram suspender a manifestação que pretendia ocupar a Câmara de Vereadores e a Semed.
Mesmo sem quórum, o sindicato não desistiu de seu objetivo, anunciando a deflagração de greve de advertência para a próxima semana.
“Essa decisão não se sustenta. Primeiro porque não teve a adesão da classe e, segundo, porque ignora um fato concreto: àquele que informa que o município de concedeu aumento de salário além de sua obrigação legal, já aprovado pela Câmara e pago pelo prefeito, o que por si só, num juízo de razoabilidade, atrai a ilegalidade e abusividade de qualquer movimento paredista,” frisou o Procurador Geral, Gilson Ramalho.

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