IMPERATRIZ— Mais de 500 inquéritos policiais referentes a crimes ocorridos entre os anos de 1988 e 2010 foram devolvidos à Delegacia do 1º Distrito Policial (1º DP) no fim da semana passada. Na maioria dos inquéritos, a autoria dos crimes não está esclarecida.
Esse é o motivo pelo qual o Ministério Público Estadual está solicitando da Polícia Civil a realização de novas diligências. Nas situações em que há suspeitos como autores, o MP entende que é necessário de mais provas.
O prazo dado pelo MP para cada inquérito é de 30 dias, segundo adiantou o delegado Fairlano Aires, titular do 1º DP, que possui dois delegado, dois escrivães e quatro agentes. Por atribuição, cabe ao Ministério Público receber e, após de analise das provas arroladas nos autos processuais, pedir ou não a pronúncia do processo ao Tribunal do Juri Popular, no caso de crimes contra a vida.
O delegado regional Francisco de Assis Ramos disse que o quadro de pessoal ainda é insuficiente para atender a demanda de inquéritos devolvidos. No entanto, revelou que pretende solicitar aos seus superiores a realização de um mutirão na delegacia regional para “desafogar” esses inquéritos antigos.
João Rodrigues/ Imirante
