O sargento Antonio Carlos da Silva Miranda, do Corpo de Bombeiros Militar, integrante da Câmara Técnica do Meio Ambiente, considera uma inovação a realização do seminário e a preocupação do governo Madeira com o destino do lixo doméstico para transformá-lo em “matéria prima” para ser reutilizado, gerando emprego e renda à comunidade.
Carlos Miranda enfatiza ainda a preocupação da Câmara Técnica sobre o lixo tóxico (hospitalar e agrotóxico) onde algumas pessoas reutilizam embalagens colocando em iminente risco a vida de várias pessoas. “Os reflexos são drásticos, podendo até mesmo causar um câncer. Temos essa preocupação, inclusive com o trabalhador rural”, disse.
Ele propõe que seja feita uma campanha de esclarecimento à comunidade, alertando-a sobre os riscos de contaminação, no caso de reutilização de embalagens de agrotóxico no município de Imperatriz. “Temos que divulgar esse trabalho por meio da mídia (rádio, tevê e jornal) e distribuindo cartilhas à comunidade”, sugere.
Miranda defendeu a utilização dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) como forma de proteger o trabalhador (usuário) que manuseia produtos agrotóxicos na lavoura. “É de suma importância esse trabalho de conscientização da comunidade rural”, orienta.
Madeira
O engenheiro Benedito Mesquita, do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Commam), “louva a iniciativa do prefeito Madeira e ao secretário Enéas Rocha (Sepluma) que tiveram a iniciativa de implantar o Conselho Municipal do Meio Ambiente, em Imperatriz”. “Esse Conselho é considerado da maior importância para a gestão municipal, bem como para a sociedade imperatrizense”, enfatiza.
Mesquita assinala que “os problemas que temos em Imperatriz são macroproblemas, pois estamos em uma macrocidade, sendo de suma importância o funcionamento deste Conselho Municipal do Meio Ambiente”. “Essa Câmara Técnica do Meio Ambiente foi divida em quatro núcleos, sendo que fiquei na Câmara de Controle Ambiental, de controle do esgoto e de lixo residencial em Imperatriz”, conclui.
