Sessão da Câmara dos Deputados que decide o novo valor do salário mínimo
* Quarta-feira, 16 Fevereiro de 2011
15h25 Relator do salário mínimo na Câmara diz a sindicalistas: "Vale a pena cumprir o acordo"
O deputado Vicentinho (PT-SP) deu recado a seus colegas sindicalistas, muitos dos quais adversários da proposta de R$ 545 para o salário mínimo neste ano. "Vamos ter muita briga. Vamos brigar pelo fim do fator previdenciário e pelas 40 horas semanais. Pela regularização dos terceirizados. Na hora em que a gente fizer o acordo vale a pena a gente cumprir. Vamos ter outros acordos para cumprir", disse. No governo Lula, as centrais aceitaram uma fórmula para concessão de aumento que hoje é rejeitada.
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15h09 Vicentinho é vaiado pelas galerias enquanto discursa
As galerias, com membros da Força Sindical, vaiam Vicentinho (PT-SP) enquanto ele defende a proposta de um salário mínimo de R$ 545 para este ano. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), fez um apelo "para que as galerias possam se comportar".
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15h01 Garoa e tempo nublado também ajudaram a afastar manifestantes da Câmara
A entrada do Congresso está livre, como se não houvesse uma discussão importante dentro da Câmara dos Deputados. Justamente para evitar que as possíveis manifestações se alastrem, o Senado fechou o acesso do Salão Azul ao Salão Verde da Câmara. No caso de manifestações, elas ficam isoladas e divididas por uma espécie de portaria que divide as duas Casas, onde há seguranças e integrantes da Polícia Legislativa
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14h56 Relator do salário mínimo, Vicentinho (PT-SP) sobe à tribuna da Câmara
O deputado Vicentinho subiu agora para falar sobre seu relatório em defesa dos R$ 545 para este ano. O ex-sindicalista da CUT declarou: "Em que pese as divergências, é graças às centrais sindicais deste país e à sensibilidade do presidente Lula e da presidente Dilma e deste Parlamento que chegamos à discussão do salário mínimo".
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14h39 Salário mínimo ainda é a ambição de muitos trabalhadores, aponta Ipea
Receber um salário mínimo continua sendo o sonho de uma grande parcela dos brasileiros desempregados. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mais de 40% dos desempregados entrevistados em janeiro deste ano disseram que aceitariam um emprego no qual recebessem um valor igual ou inferior ao mínimo pago à época (R$ 540). Leia mais
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14h30 PSOL realiza protesto e defende mínimo de R$ 700
As bancadas do PSOL da Câmara e do Senado realizam a partir das 15h desta quarta-feira um ato, no Salão Verde, em defesa do "salário mínimo digno". Para os esquerdistas, esse valor é de pelo menos R$ 700. Leia mais
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14h21 Galerias vazias no Congresso Nacional para a votação do salário mínimo
Até agora, as galerias superiores do plenário estão vazias. A ocupação das cadeiras, diferentemente da sessão de terça-feira, não chega a um terço do total. Os deputados podem ver nas galerias cartazes com as inscrições da Força Sindical, pedindo um reajuste de R$ 560. Os manifestantes vaiaram mais de uma vez os parlamentares que defenderam o mínimo com o valor conforme o proposto pelo governo, R$545.
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14h14 Expectativa de que 40 deputados falem sobre o salário mínimo
Minutos antes do início da abertura da sessão, houve filas de deputados para se inscrever na mesa do plenário. Esperava-se que dos 40 inscritos, metade falaria a favor e a outra metade, contra.
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14h11 Deputados fazem informes gerais antes de debate sobre o mínimo
Nos seus primeiros comentários na sessão, os deputados fazem comentários sobre generalidades. Sibá Machado (PT-AC), por exemplo, pediu aplausos para Ronaldo, recém-aposentado, e reverência ao humorista Chico Anysio, que está internado.
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14h09 A sessão
A partir das 13h40 desta quarta-feira (16), o projeto de lei do poder Executivo (PL 382/11) que reajusta o salário mínimo para R$ 545 será discutido e votado no plenário da Câmara dos Deputados
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14h05 PDT libera deputados sobre valor do salário mínimo
Enquanto os deputados começam a discutir o salário mínimo, o PDT liberou seus deputados para a votação. O presidente da Força Sindical, Paulinho da Força (PDT-SP), é um dos membros da base que mais desafiam a decisão de Dilma de oferecer R$ 545 como valor para este ano.
