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TRIBUNAL REVOGA PRISÃO PREVENTIVA DE EX-PREFEITO DE SÃO PEDRO D’ÁGUA BRANCA


Ex-prefeito Juca, quando estava sendo apresentado ma DEPOL em Imperatriz


O Tribunal de Justiça do Maranhão revogou domingo passado (8) a prisão do ex-prefeito de São Pedro D’água Branca, Ildézio Gonçalves de Oliveira, conhecido popularmente por Juca, e sua esposa Adilene Pereira do Nascimento, que, a pedido da delegada Nilmar, encarregada de investigar o assassinato de Osmar Luna Peixoto, haviam sido decretadas pelo juiz titular da 4ª Vara Criminal de Imperatriz.
O ex-prefeito Juca e sua esposa, segundo a peça inquisitorial (Inquérito Policial), estão sendo acusados de serem os mandantes do assassinato do ex-secretário municipal de Meio Ambiente daquele município, Osmar Luna Peixoto, ocorrido no dia 10 de setembro de 2007, em Imperatriz.
A delegada pediu a prisão preventiva do ex-prefeito Juca e sua esposa, “por existirem fortes indícios de ter sido o casal o mandante do crime”, fato negado pelo ex-prefeito e sua esposa, que afirmaram terem tomado conhecimento do assassinato apenas quando ocorreu a divulgação pela mídia.
A prisão do casal foi decretada pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Imperatriz no dia 3 deste mês, com a prisão se efetivando três dias depois (6), quando o casal se encontrava em Imperatriz.
Por ter problemas de saúde, o ex-prefeito Juca passou mal e foi medicado no hospital ao Rafael, onde até o dia de ontem encontrava-se internado, sob observação médica, enquanto sua esposa foi recolhida no xadrez do 4º Distrito Policial.
A pedido da família, a advogada Radige Rodrigues Barbosa e seu estagiário Nilson do Espírito Santo Coelho, impetraram no sábado (7) uma Ordem de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Maranhão, tendo sido concedida a liminar solicitada, com o casal sendo colocado em liberdade.
O Tribunal entendeu que não havia motivos para o casal ser mantido em custódia (preso), por não apresentar nenhuma ameaça para a apuração dos fatos, tendo em vista haver a garantia da ordem pública, da ordem economia, por conveniência da instrução criminal ou para aplicação da lei penal.
Os acusados responderão o processo em liberdade, quando – afirmam – provarão a inocência. “Não sou homem violento e muito menos a minha mulher. Somos pessoas pacatas, trabalhadoras e sempre pautamos nossa vida na honestidade e prática de ações sociais. Lamentamos a morte de qualquer pessoa e com mais profundidade o assassinato do Osmar, que era uma pessoa respeitada no nosso Município”, comentou o ex-prefeito Juca.
Acrescentando, ainda, que “tanto em Imperatriz quanto em São Pedro D’água Branca, onde excerci o mandato de prefeito, sou muito querido e respeitado, como também minha esposa e todos os demais familiares. Nunca eu ou minha esposa nos envolvemos em ações recriminadas pela sociedade, tanto que na minha Certidão Criminal não consta nenhum processo, porque é assim que agem as pessoas de bem e eu e minha esposa somos pessoas de bem”, finalizou o ex-prefeito Juca.

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